TEM COMO RECUPERAR SIM!
Como é de conhecimento geral, o sistema do Pix começou a funcionar em 2020 e, de lá para cá, trouxe muita praticidade para a rotina dos brasileiros, permitindo que usuários cadastrem chaves pessoais junto a diversas instituições financeiras e por meio dessas chaves possam fazer transações de forma rápida e gratuita.
Até novembro de 2021, quando a transferência via Pix era realizada, ela não poderia ser cancelada nem revertida pelo pagante. Apenas o beneficiado tem uma solução, que é a funcionalidade “devolver valor”.
Entretanto a partir desse período, o Banco Central do Brasil implementou duas medidas, a saber: o Bloqueio Cautelar e o Mecanismo Especial de Devolução (MED), com isso quem usa o Pix terá maiores chances de recuperar o dinheiro em casos de fraude.
O BLOQUEIO CAUTELAR acontece quando a própria instituição que detém a conta do recebedor suspeita da situação de fraude. Essa medida permitirá que no ato do crédito na conta, a instituição efetue um bloqueio preventivo dos recursos por até 72 horas. A opção vai possibilitar que a instituição realize uma análise de fraude mais robusta, aumentando a probabilidade de recuperação dos recursos pelos usuários pagadores vítimas de algum crime.
Já o MECANISMO ESPECIAL DE DEVOLUÇÃO (MED) deve ser utilizado nos casos de fundada suspeita de fraude, sejam elas identificadas ativamente pelas próprias instituições envolvidas ou quando um usuário faz um Pix mas logo em seguida se dá conta de que foi vítima de um golpe. Nesse tipo de situação, é preciso registrar um boletim de ocorrência e avisar imediatamente a instituição pelo canal de atendimento oficial, como SAC ou Ouvidoria.
O banco da vítima, por sua vez, vai usar a infraestrutura do Pix para notificar a instituição que está recebendo a transferência, para que os recursos sejam bloqueados. Após o bloqueio, tanto a instituição do pagador quanto a do possível golpista/fraudador têm até sete dias para fazer uma análise mais robusta do caso para ter certeza de que se trata efetivamente de uma fraude. Caso a fraude se comprove, a instituição de destino da operação devolve os recursos para a do pagador, que deve efetuar o devido crédito na conta do cliente.
Mesmo havendo esses dois mecanismos importante para conseguir recuperar o dinheiro, é sempre bom ter cautela, sempre confirme a chave que deve ser usada. Verifique com calma a chave e o valor, para evitar que um simples erro de digitação provoque uma transação incorreta.
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